Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 99
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 2025-2034, jul. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447849

RESUMO

Resumo A osteoporose é uma doença sistêmica caracterizada pela redução da densidade mineral óssea. A difusão do conhecimento sobre à doença, pode ser uma alternativa viável para atitudes preventivas e de autocuidado. Dessa forma, esse artigo procura identificar como são os programas sobre saúde óssea para idosos. Trata-se de uma revisão integrativa de estudos publicados entre 2011 e 2022 nas bases de dados Periódicos Capes, Web of Science, PubMed e Google Scholar em inglês. Foram encontrados 10.093 estudos, sendo selecionados 7 depois dos critérios de inclusão. Foi possível verificar que os programas de educação para saúde óssea possuem o objetivo de empoderar o idoso pelo aumento do conhecimento sobre a doença, conscientizar sobre o consumo de cálcio e vitamina D ou de medicamentos para osteoporose, mudanças de hábitos e a prática de exercícios físicos. Os programas geralmente são realizados com reuniões em grupo ou individualizados, com sessões de 50 a 60 minutos, podendo ou não, delimitar o número de indivíduos em cada uma delas. Nota-se que acompanhar a evolução do processo educativo também é importante. A contextualização dos temas junto a realidade e interesse dos idosos, parece ser outra forma positiva para despertar atitudes de autocuidado.


Abstract Osteoporosis is a systemic disease characterized by a reduction in bone mineral density. The dissemination of knowledge about the disease can be a viable alternative for promoting preventive behavior and self-care. This study sought to identify the main characteristics of bone health programs for older persons. We conducted an integrative review, searching for studies published between 2011 and 2022 in the CAPES periodicals database, Web of Science, PubMed, and Google Scholar using English descriptors. A total of 10,093 studies were retrieved, seven of which were selected after applying the inclusion criteria. The findings show that bone health education programs aim to empower older people by increasing knowledge about the disease and raising awareness about calcium and vitamin D intake, osteoporosis medications, and the importance of changing habits and exercise. Programs generally consist of group or individual meetings, with sessions lasting 50 to 60 minutes. Class sizes may be limited or unrestricted. Follow-up during the educational process was also found to be important. Tailoring topics to the reality and interests of participants appears to be another positive way of promoting the adoption of self-care practices.

2.
Rev. bras. ortop ; 58(1): 157-163, Jan.-Feb. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1441337

RESUMO

Abstract Objective The present study aimed to relate the strength, assistance with walking, rising from a chair, climbing stairs, and falls (SARC-F) score with the presence or absence of fragility fracture in the population over 60 years of age. Methods The risk of sarcopenia was determined through the application of the SARC-F questionnaire, and the patients were divided into 2 groups, according to the occurrence or not of fragility fracture (n = 100). Results Thirty-two cases of distal radius fractures and eighteen cases of proximal femur fractures were identified. A higher score on the SARC-F is determinant between having or not a fragility fracture, estimating that for each point in the score there is a 70% increase in the chance of a patient having a fracture, regardless of age, gender, and body mass index (BMI). Conclusion There was a direct correlation between a higher score on the SARC-F and an increase in the chance of fragility fracture.


Resumo Objetivo O presente estudo teve como objetivo relacionar o escore strength, assistance with walking, rising from a chair, climbing stairs, and falls (SARC-F) com a presença ou não de fratura por fragilidade na população acima de 60 anos. Métodos O risco de sarcopenia foi determinado por meio da aplicação do questionário SARC-F, sendo os pacientes divididos em 2 grupos, de acordo com a ocorrência ou não de fratura por fragilidade (n = 100). Resultados Foram levantados 32 casos de fratura de rádio distal e 18 casos de fratura de fêmur proximal. Uma maior pontuação no SARC-F determina bem entre ter ou não ter fratura por fragilidade, estimando que a cada ponto a mais no escore há um acréscimo de 70% na chance de o paciente ter fratura, independentemente da idade, sexo e índice de massa corporal (IMC). Conclusão Houve correlação direta entre uma maior pontuação no SARC-F e aumento na chance de fratura por fragilidade.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Osteogênese Imperfeita , Osteoporose , Fatores de Risco , Sarcopenia , Fraturas por Osteoporose
3.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 55(1)maio 2022. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1410579

RESUMO

Introdução: Hipofosfatasia é um distúrbio metabólico que afeta a mineralização óssea e dentária, causada por mutações no gene ALPL, levando à deficiência enzimática da fosfatase alcalina tecido não-específica. A forma adulta caracteriza-se por fraturas atípicas do fêmur, osteomalácia, osteoporose, grave osteoartropatia, condrocalcinose e artralgia. Objetivo: Demonstrar desafios diagnósticos relacionados à hipofosfatasia através do relato de dois casos. Paciente 1: feminino, 59 anos, encaminhada para avaliação clínica devido às fraturas patológicas de difícil consolidação e osteoporose generalizada de causa genética. Relata perda dentária precoce da arcada superior, fraturas na coluna, em ombro esquerdo e no fêmur. Atualmente, queixa-se de dor crônica intensa, com uso de múltiplos medicamentos. Achados clínicos, laboratoriais e radiológicos foram compatíveis com o diagnóstico de hipofosfatasia. Paciente 2: masculino, 31 anos, filho da paciente 1, encaminhado para avaliação clínica por fratura patológica precoce em fêmur esquerdo e osteoporose não esclarecida. Atualmente relata dor e claudicação importante em membro inferior esquerdo, associado à lombalgia crônica. Confirmação do diagnóstico de hipofosfatasia por exames laboratoriais e radiológicos e sequenciamento do gene ALPL, aliados ao diagnóstico da sua genitora. Discussão: Hipofosfatasia é uma doença rara de herança autossômica dominante e recessiva. Pacientes acometidos apresentam fraturas constantes, densidade mineral óssea baixa, cicatrização óssea deficitária. É comum a hipofosfatasia ser diagnosticada erroneamente como osteopenia e/ou osteoporose primária, acarretando prejuízos ao paciente. Ressalta-se a importância da história clínica completa e dos antecedentes familiares a fim de se obter um diagnóstico precoce, garantindo, por sua vez, o adequado acompanhamento e manejo terapêutico (AU)


Introduction: hypophosphatasia is a metabolic disorder affecting bone and tooth mineralization, caused by mutations in the ALPL gene leading to enzymatic deficiency of tissue non-specific alkaline phosphatase. The adult form is characterized by atypical femur fractures, osteomalacia, osteoporosis, severe osteoarthropathy, chondrocalcinosis, and arthralgia. Objective: to demonstrate diagnostic challenges related to hypophosphatasia through the report of two cases. Patient 1: female, 59 years old, referred for clinical evaluation due to pathological fractures of difficult consolidation and generalized osteoporosis of genetic cause. She reports early tooth loss in the upper arch, fractures in the spine, left shoulder and femur. Currently, he complains of severe chronic pain, with use of multiple medications. Clinical, laboratory, and radiological findings were compatible with the diagnosis of hypophosphatasia. Patient 2:male, 31 years old, son of patient 1, referred for clinical evaluation due to an early pathological fracture in the left femur and unclear osteoporosis. He currently reports pain and significant claudication in the left lower limb, associated with chronic low back pain. Confirmation of the diagnosis of hypophasatasia by laboratory and radiological tests and sequencing of the ALPL gene combined with the diagnosis of his mother. Discussion: hypophosphatasia is a rare disease of autosomal dominant and recessive inheritance. Affected patients have constant fractures, low bone mineral density, and impaired bone healing. It is common for hypophosphatasia to be misdiagnosed as osteopenia and/or primary osteoporosis, which can be harmful to the patient. The importance of a complete clinical history and family history is emphasized in order to obtain an early diagnosis, ensuring adequate follow-up and therapeutic management (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Osteoporose , Doenças Ósseas Metabólicas , Fosfatase Alcalina , Dor Crônica , Fraturas Espontâneas , Hipofosfatasia/diagnóstico
4.
Arq. gastroenterol ; 59(1): 9-15, Jan.-Mar. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374447

RESUMO

ABSTRACT Background Chronic hepatic disease is associated with osteoporosis, osteopenia or osteomalacia. Osteoporosis and fractures due to bone fragility present high prevalences and are more frequent in patients with liver cirrhosis than in the general population. The search for a diagnosis of osteopenia and osteoporosis in this population may allow early intervention and modify unfavorable outcomes. Objective To know the prevalence of osteopenia or osteoporosis and of fracture due to bone fragility in individuals with liver cirrhosis, the associated risk factors, and its compromise in their quality of life (QoL). Methods Observational, transversal study performed with 71 liver cirrhosis patients of the Hepatology Service of the Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília, DF, Brazil, between July 2017 and December 2018. The patients were submitted to bone densitometry (DXA) of the lumbar spine and of the femoral neck, to x-ray of the lumbosacral spine and to the Chronic Liver Disease Questionnaire (CLDQ) for the evaluation of quality of life (QoL). The Fracture Risk Assessment (FRAX) major was calculated for patients >50 years old. The analyses were performed for the evaluation of the risk factors associated with lumbosacral spine fracture. Results The majority (62%) of the 71 evaluated patients was diagnosed with osteoporosis or osteopenia on DXA. Of the 44 patients with osteopenia or osteoporosis, 52.3% were female, with a mean age of 62.6±9.51 years old, with the majority (72.7%) being Child A, cirrhotics of alcoholic etiology (36.4%), and with an intermediate QoL according to the CLDQ (3.3). Regarding the patients with lumbosacral spine fracture, the mean age was 61.6±11.1 years old, 60% were female, most of them Child A (66.7%), of alcoholic etiology (46.7%), and with an intermediary QoL according to the CLDQ (3.5). The presence of osteopenia and/or osteoporosis was associated with lumbosacral fracture (P<0.001), without correlation with the other analyzed variables: age, body mass index, gender, presence and absence of ascites, Child-Pugh classification, vitamin D, calcium, and phosphorus serum concentration, cirrhosis etiology and FRAX major. Conclusion The prevalence of hepatic osteodystrophy was high, and the occurrence of lumbosacral spine fracture was more associated with osteoporosis and/or osteopenia among the cirrhotic patients studied. The QoL was intermediate and with no differences between cirrhotics with and without fracture.


RESUMO Contexto A doença hepática crônica associa-se com osteoporose, osteopenia ou osteomalácia. A osteoporose e as fraturas por fragilidade óssea têm altas prevalências e são mais frequentes em pacientes com cirrose hepática do que na população geral. A busca por osteopenia e osteoporose nesta população pode permitir a intervenção precoce e modificar os desfechos desfavoráveis. Objetivo Conhecer a prevalência de osteopenia ou osteoporose e de fraturas por fragilidade óssea em portadores de cirrose hepática, fatores de risco associados e seu comprometimento na qualidade de vida. Métodos Estudo observacional e transversal realizado com 71 pacientes portadores de cirrose hepática do Serviço de Hepatologia do Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília, DF, Brasil, no período de julho de 2017 a dezembro de 2018. Os pacientes foram submetidos à densitometria óssea de coluna lombar e colo de fêmur, raio-x de coluna lombo sacra e ao questionário Chronic Liver Disease Questionnaire (CLDQ, na sigla em inglês) para avaliação de qualidade de vida. Foi calculado o escore de Fracture Risk Assessment Tool "FRAX Maior" nos pacientes >50 anos. As análises foram realizadas para a avaliação dos fatores de risco associados à fratura de coluna lombo sacra. Resultados Dos 71 pacientes avaliados, a maioria (62%) foi diagnosticada com osteoporose ou osteopenia à densitometria. Dos 44 portadores de osteopenia ou osteoporose, 52,3% eram do sexo feminino, com idade média de 62,6±9,51 anos, sendo a maioria (72,7%) Child A, cirróticos de etiologia alcoólica (36,4%) e com qualidade de vida intermediária ao CLDQ (3,3). Dos pacientes com fratura de coluna lombo sacra, a média de idade foi de 61,6±11,1 anos, 60% eram do sexo feminino, a maioria Child A (66,7%), de etiologia alcoólica (46,7%), e apresentaram qualidade de vida intermediária ao CLDQ (3,5). A presença de osteopenia e/ou osteoporose esteve associada à fratura lombo sacra (P<0,001), sem correlação com as demais variáveis analisadas: idade, índice de massa corporal (IMC), gênero, presença e ausência de ascite, classificação de Child-Pugh, concentrações séricas de vitamina D, cálcio e fósforo, etiologia da cirrose e "FRAX maior". Conclusão A prevalência de osteodistrofia hepática foi elevada, e a ocorrência de fratura de coluna lombo sacra esteve mais associada à osteoporose e/ou osteopenia entre cirróticos estudados. A qualidade de vida se mostrou intermediária e sem diferença entre cirróticos com e sem fratura.

5.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1368967

RESUMO

RESUMO:Introdução: Hipofosfatasia é um distúrbio metabólico que afeta a mineralização óssea e dentária, causada por mutações no gene ALPL, levando à deficiência enzimática da fosfatase alcalina tecido não-específica. A forma adulta caracteriza-se por fraturas atípicas do fêmur, osteomalácia, osteoporose, grave osteoartropatia, condrocalcinose e artralgia. Objetivo: Demonstrar desafios diagnósticos relacionados à hipofosfatasia através do relato de dois casos. Paciente 1: feminino, 59 anos, encaminhada para avaliação clínica devido às fraturas patológicas de difícil consolidação e osteoporose generalizada de causa genética. Relata perda dentária precoce da arcada superior, fraturas na coluna, em ombro esquerdo e no fêmur. Atualmente, queixa-se de dor crônica intensa, com uso de múltiplos medicamentos. Achados clínicos, laboratoriais e radiológicos foram compatíveis com o diagnóstico de hipofosfatasia. Paciente 2: masculino, 31 anos, filho da paciente 1, encaminhado para avaliação clínica por fratura patológica precoce em fêmur esquerdo e osteoporose não esclarecida. Atualmente relata dor e claudicação importante em membro inferior esquerdo, associado à lombalgia crônica. Confirmação do diagnóstico de hipofosfatasia por exames laboratoriais e radiológicos e sequenciamento do gene ALPL, aliados ao diagnóstico da sua genitora. Discussão: Hipofosfatasia é uma doença rara de herança autossômica dominante e recessiva. Pacientes acometidos apresentam fraturas constantes, densidade mineral óssea baixa, cicatrização óssea deficitária. É comum a hipofosfatasia ser diagnosticada erroneamente como osteopenia e/ou osteoporose primária, acarretando prejuízos ao paciente. Ressalta-se a importância da história clínica completa e dos antecedentes familiares a fim de se obter um diagnóstico precoce, garantindo, por sua vez, o adequado acompanhamento e manejo terapêutico. (AU)


ABSTRACT: Introduction: hypophosphatasia is a metabolic disorder affecting bone and tooth mineralization, caused by mutations in the ALPL gene leading to enzymatic deficiency of tissue non-specific alkaline phosphatase. The adult form is characterized by atypical femur fractures, osteomalacia, osteoporosis, severe osteoarthropathy, chondrocalcinosis, and arthralgia. Objective: to demonstrate diagnostic challenges related to hypophosphatasia through the report of two cases. Patient 1: female, 59 years old, referred for clinical evaluation due to pathological fractures of difficult consolidation and generalized osteoporosis of genetic cause. She reports early tooth loss in the upper arch, fractures in the spine, left shoulder and femur. Currently, he complains of severe chronic pain, with use of multiple medications. Clinical, laboratory, and radiological findings were compatible with the diagnosis of hypophosphatasia. Patient 2:male, 31 years old, son of patient 1, referred for clinical evaluation due to an early pathological fracture in the left femur and unclear osteoporosis. He currently reports pain and significant claudication in the left lower limb, associated with chronic low back pain. Confirmation of the diagnosis of hypophasatasia by laboratory and radiological tests and sequencing of the ALPL gene combined with the diagnosis of his mother. Discussion: hypophosphatasia is a rare disease of autosomal dominant and recessive inheritance. Affected patients have constant fractures, low bone mineral density, and impaired bone healing. It is common for hypophosphatasia to be misdiagnosed as osteopenia and/or primary osteoporosis, which can be harmful to the patient. The importance of a complete clinical history and family history is emphasized in order to obtain an early diagnosis, ensuring adequate follow-up and therapeutic management. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Osteoporose , Fosfatase Alcalina , Fraturas Espontâneas , Hipofosfatasia/diagnóstico
6.
Acta ortop. bras ; 30(4): e253507, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393782

RESUMO

ABSTRACT Population ageing is an inexorable truth. This is the reason for an increase in the number of studies analyzing common pathologies, such as osteoporosis, in older people. Osteoporosis is a disease resulting from bone fragility, thus increasing the risk of fracture. Although the occurrence is predominant in women, studies analyzing the male population have raised interest among the scientific community. Nevertheless, there is no consensus regarding the best way to estimate the risk of fracture. Bone density testing and TBS (trabecular bone score) assessments are alternatives available for diagnosing. To assess the relationship between bone mineral density, the changes in TBS and fractures in older men. We conducted an integrative review of the literature in the LILACS, Scopus and PubMed databases, searching for studies in the last five years. We found 97 studies, and five of these matched our guiding question. We found five articles that matched our selecting criteria. All five presented the importance of using TBS for a better accuracy in improving the estimate of risk of fracture in older men. The association of TBS with bone density is important to best estimate the risk of fracture in elder men. Level of Evidence II, Diagnostic Studies.


RESUMO O envelhecimento populacional é uma realidade inexorável. Portanto o número de estudos relacionados às patologias comuns em idosos, como a osteoporose, tende a crescer. A osteoporose é uma doença caracterizada pelo aumento da fragilidade óssea, elevando o risco de fratura. Embora seja uma patologia predominante em mulheres, os estudos analisando a população masculina tem despertado interesse na comunidade científica. Entretanto, ainda não há consenso sobre a melhor forma estimar o risco de fratura. A densitometria óssea e a avalição do trabecular bone score (TBS) são alternativas disponíveis para o diagnóstico. Avaliar a relação entre a densidade mineral óssea, a alteração do TBS e a presença de fratura em idosos masculinos. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados LILACS, Scopus e PubMed, procurando estudos realizados nos últimos cinco anos. Foram encontrados 97 estudos, sendo que cinco se adequavam aos nossos critérios de seleção. Todos os estudos mostraram a importância do uso do TBS para uma melhor acurácia no intuito de aprimorar a estimativa do risco de fratura em homens idosos. A associação do TBS com a densidade óssea é útil para estimar de forma mais adequada o risco de fratura. Nível de Evidência II, Estudos Diagnósticos.

7.
J. bras. nefrol ; 43(2): 269-273, Apr.-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1286943

RESUMO

Abstract Introduction: Body composition is critical for the evaluation of patients with Chronic Kidney Disease (CKD) and can be obtained from either multifrequency bioelectrical impedance analysis (BIA) or dual-energy absorptiometry (DXA). Although the discrepancy between the results obtained from both methods has already been described, reasons are unknown, and might be related to secondary hyperparathyroidism, which is associated with bone loss. Methods: We have evaluated 49 patients (25 males and 24 females): 20 with CKD not on dialysis and 29 on maintenance hemodialysis [18 with severe hyperparathyroidism (HD-SHPT) and 11 submitted to parathyroidectomy (HD-PTX)]. All patients underwent DXA and BIA. Results: The median age and body mass index (BMI) were 49 years and 25.6 kg/m2, respectively. Patients exhibited low bone mineral content (BMC) measured by DXA, particularly those from the HD-SHPT group. The largest BMC measurement disagreement between DXA and BIA was found in the HD-SHPT group (p=0.004). Factors independently associated with this discrepancy in BMC measurement were serum phosphate (p=0.003) and patient group (p=0.027), even after adjustments for age, BMI, and gender (adjusted r2=0.186). PTX attenuated this difference. Discussion: BIA should be interpreted with caution in patients with SHPT due to a loss of accuracy, which can compromise the interpretation of body composition.


Resumo Introdução: A composição corporal é fundamental para a avaliação de pacientes com Doença Renal Crônica (DRC), e pode ser obtida por análise de impedância bioelétrica por multifrequência (BIA) ou absorciometria de dupla energia (DXA). Embora a discrepância entre os resultados obtidos pelos dois métodos já tenha sido descrita, os motivos são desconhecidos e podem estar relacionados ao hiperparatireoidismo secundário, devido à perda óssea. Métodos: Avaliamos 49 pacientes (25 homens e 24 mulheres): 20 com DRC não em diálise e 29 em hemodiálise de manutenção [18 com hiperparatireoidismo grave (HD-SHPT) e 11 submetidos à paratireoidectomia (HD-PTX)]. Todos os pacientes foram submetidos à DXA e BIA. Resultados: A mediana da idade e do índice de massa corporal (IMC) foram de 49 anos e 25,6 kg/m2, respectivamente. Os pacientes exibiram baixo conteúdo mineral ósseo (CMO) medido pelo DXA, particularmente aqueles do grupo HD-SHPT. A maior discordância da medida do CMO entre DXA e BIA foi encontrada no grupo HD-SHPT (p = 0,004). Os fatores independentemente associados a essa discrepância na medida do CMO foram fosfato sérico (p = 0,003) e grupo de pacientes (p = 0,027), mesmo após ajustes para idade, IMC e sexo (r2 ajustado = 0,186). PTX atenuou essa diferença. Discussão: A BIA deve ser interpretada com cautela em pacientes com HPTS devido a uma perda de precisão, o que pode comprometer a interpretação da composição corporal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Densidade Óssea , Hiperparatireoidismo Secundário , Absorciometria de Fóton , Índice de Massa Corporal , Diálise Renal , Impedância Elétrica
8.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 20(1): 47-52, maio 5, 2021. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1354804

RESUMO

Objetivo: esse estudo teve como objetivo avaliar a instrução sobre osteoporose de uma amostra da população que frequenta o Centro de Saúde Butantã (CSE), visando incentivar a forma mais adequada de prevenção e/ou tratamento. Metodologia: Foi elaborado e aplicado, durante um mês, um questionário para identificar os fatores de risco de 101 pacientes, de ambos os sexos. Resultados: do total desses pacientes, 49% tinham idade inferior a 45 anos, 33% entre 45 e 65 anos e 18% acima de 65 anos. A cor branca prevaleceu em 66%, sendo que 36% do total possuíam hipertensão, 10% diabetes e 7% outras doenças crônicas. Em relação ao índice de massa corpórea (IMC), 4% estavam abaixo de 20Kg/m2, 37% eutróficos, 30% com sobrepeso, 24% com obesidade grau I e 5% com IMC superior a 35Kg/m2. Foi verificado que 76% da população era sedentária, 35% fumantes, 32% com consumo alcoólico inferior a 3 vezes na semana, 3% superior a 3 vezes e 65% sem consumo de álcool. Quanto a ingestão de leite, 37% não o consumiam e 40% apenas 1 vez ao dia. Não houve diferença estatística entre as pessoas que conheciam ou não a osteoporose, sendo que 60% tinham conhecimento sobre a doença, porém esse grau de instrução não implicou em diferenças nos hábitos de vida. Discussão: em 100% da amostra estudada foi encontrado pelo menos 1 fator de risco para o seu desenvolvimento, principalmente a baixa ingestão de cálcio e a falta de atividade física, confirmando a importância da intervenção nesses fatores preveníveis.


Objective: this study aimed to evaluate the education on osteoporosis in a sample of the population who attends the Center for Health Butantã (CSE), to encourage the most appropriate way of preventing and / or treatment. Methodology: was developed and implemented over a month, a questionnaire to identify risk factors of 101 patients of both sexes. Results: of the total of these patients, 49% were below 45 years, 33% between 45 and 65 and 18% over 65 years. The white prevailed in 66% and 36% of the total had hypertension, diabetes 10% and 7% other chronic diseases. In relation to body mass index (BMI), 4% were below 20Kg/ m2, 37% normal, 30% overweight, 24% with obesity grade I and 5% with BMI greater than 35kg/m2. It was found that 76% of the population was sedentary, 35% smokers, 32% with alcohol consumption less than 3 times a week, 3% more than 3 times and 65% with no consumption of alcohol. As the intake of milk, not the 37% and 40% consumed only 1 day. There was no statistical difference between people who knew or not osteoporosis, while 60% had knowledge about the disease, but this level of education did not lead to differences in living habits. Discussion: in 100% of the studied sample was found at least 1 risk factor for its development, especially the low calcium intake and lack of physical activity, confirming the importance of intervention in those preventable factors.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Osteoporose , Cálcio , Fraturas Ósseas , Doença Crônica , Inquéritos e Questionários , Diabetes Mellitus , Hipertensão
9.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 154 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1523195

RESUMO

Essa dissertação de mestrado tem como objetivo geral analisar os comportamentos promotores de saúde adotados por idosas com osteoporose. Sendo um estudo qualitativo, a análise de conteúdo com categorias pré-estabelecidas foi utilizada como método de avaliação das informações colhidas a partir do roteiro baseado no Modelo de Promoção da Saúde (MPS) de Nola Pender. Foram realizadas 25 entrevistas entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020 no ambulatório de reumatologia da Policlínica Piquet Carneiro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Todas as participantes do estudo eram mulheres, sendo a idade média das mesmas de 74,04 anos, e o tempo médio de conhecimento do diagnóstico de osteoporose de 17 anos. Verificou-se que 40% das idosas encontravam-se viúvas, 48% residiam sozinhas e 72 % estavam aposentadas. Em relação a escolaridade observou-se que a maioria apresentava o 1º grau completo (28%). Quanto a renda familiar, a maioria (60%) apresentava de 1 a 2 salários-mínimos. Predominaram como resultados o medo de cair (64%), a ocorrência de ao menos uma queda nos últimos 2 anos (60%), o uso de medicamentos com grau de risco II para quedas (68%), baixo consumo da quantidade mínima de cálcio diária preconizada (92%). Também foi encontrado que, 72 % das idosas apresenta cerca de 3 ou mais condições clínicas secundárias. Uma porcentagem significativa das idosas encontravam com sobrepeso (40%), sendo o valor médio do IMC entre as idosas de 26,51. Com relação ao estado menopausal, a idade média de ocorrência da menopausa foi 45,12 anos. Através da análise dos discursos oriundos das entrevistas, notou-se também um déficit de conhecimento sobre os cuidados relativos à doença, embora reconhecessem a necessidade de melhorar hábitos como realizar: atividade física regular, exposição solar e aumentar consumo de alimentos ricos em cálcio. A discussão evidenciou as características individuais das participantes bem como os comportamentos específicos, cognições e afeto capazes de influenciar a adoção de comportamentos saudáveis. Foi destacada a relevância da enfermagem gerontológica e da Atenção Básica (AB) na promoção da saúde de idosas com osteoporose. Por configurar-se como porta de entrada prioritária que coordena e gerencia o cuidado da população, é importante que na AB sejam estabelecidas metas individuais para melhora dos comportamentos de saúde e com isso prevenção das fraturas. A pesquisa demonstrou a carência da compreensão pelas idosas sobre osteoporose e sua principal consequência, a fratura, possibilitando verificar também a multiplicidade dos fatores que afetam a saúde das pessoas idosas e que por vezes, limitam o acesso a recursos importantes para o autocuidado. Foi possível compreender que ações de promoção da saúde, as idosas com osteoporose vêm adotando e precisam melhorar em seu cotidiano, sendo as principais: a busca por informações relevantes sobre osteoporose; a espiritualidade; a atividade física, a exposição solar e; o aumento do consumo diário de alimentos riscos em cálcio. Este conhecimento é importante para a atuação não apenas do enfermeiro, mas de toda equipe multidisciplinar envolvida no suporte às ações voltadas para a promoção da saúde dessas pessoas.


This master's thesis has the general objective of analyzing the health-promoting behaviors adopted by elderly women with osteoporosis. Being a qualitative study, content analysis with pre-established categories was used as a method of evaluating the information gathered from the script based on Nola Pender's Model of Health Promotion (MPS). Twenty-five interviews were conducted between December 2019 and February 2020 at the rheumatology outpatient clinic of the Piquet Carneiro Polyclinic of the Rio de Janeiro State University (UERJ). All study participants were women, their average age was 74.04 years, and the average time of knowledge of the diagnosis of osteoporosis was 17 years. It was verified that 40% of the elderly women were widows, 48% lived alone, and 72% were retired. Regarding education, it was observed that most of them had completed primary school (28%). As for family income, the majority (60%) had between 1 and 2 minimum wages. Predominated as results the fear of falling (64%), the occurrence of at least one fall in the last 2 years (60%), the use of medicines with risk grade II for falls (68%), low consumption of the minimum recommended daily amount of calcium (92%). It was also found that 72% of the elderly women presented with 3 or more secondary clinical conditions. A significant percentage of the elderly women were overweight (40%), and the average BMI value among the elderly women was 26.51. Regarding the menopausal status, the average age of occurrence of menopause was 45.12 years. Through the analysis of the speeches coming from the interviews, it was also noted a deficit of knowledge about the care related to the disease, although they recognized the need to improve habits such as regular physical activity, sun exposure and increased consumption of foods rich in calcium. The discussion highlighted the individual characteristics of the participants as well as the specific behaviors, cognitions, and affect that can influence the adoption of healthy behaviors. The relevance of gerontological nursing and Primary Care (Atenção Básica - AB) in promoting the health of elderly women with osteoporosis was highlighted. As it is configured as a priority entrance door that coordinates and manages the care of the population, it is important that individual goals are established in the PC for the improvement of health behaviors and thus the prevention of fractures. The research showed the lack of understanding by the elderly about osteoporosis and its main consequence, fractures, also enabling to verify the multiplicity of factors that affect the health of the elderly and that sometimes limit access to important resources for self-care. It was possible to understand what health promotion actions the elderly women with osteoporosis have been adopting and need to improve in their daily lives, the main ones being: the search for relevant information about osteoporosis, spirituality, physical activity, sun exposure, and increasing the daily consumption of foods high in calcium. This knowledge is important not only for the nurse, but for the entire multidisciplinary team involved in supporting actions aimed at promoting the health of these people.


Assuntos
Humanos , Feminino , Teoria de Enfermagem , Idoso , Promoção da Saúde , Cuidados de Enfermagem , Brasil , Pesquisa Metodológica em Enfermagem
10.
Rev. panam. salud pública ; 45: e39, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1252035

RESUMO

ABSTRACT Objectives. To assess the association between childhood hunger experiences and the prevalence of chronic diseases later in life. Methods. A cross-sectional study was conducted using baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), a nationally representative study of persons aged 50 years and older (n = 9 412). Univariate and bivariate analyses were used to describe the sample, and multivariate logistic regressions to examine the association between childhood hunger and hypertension, diabetes, arthritis and osteoporosis. Adjusted odds ratios and predicted probabilities were calculated. Results. 24.7% of Brazilians aged 50 and over experienced hunger during childhood. This harmful exposure was significantly more common among non-white people, individuals with lower educational attainment, lower household income and heavy manual laborers. Regional variation was also observed, as the prevalence of individuals reporting childhood hunger was higher in the North and Northeast regions. The multivariate analysis revealed that older adults who reported having experienced hunger during childhood had 20% higher odds of developing diabetes in adulthood (aOR = 1.20, 95% CI: 1.02 - 1.41) and 38% higher odds of developing osteoporosis (aOR = 1.38, 95% CI: 1.15 - 1.64) than adults who did not experience hunger during childhood, after controlling for covariates. Conclusions. The study showed an association between childhood hunger and two chronic diseases in later life: diabetes and osteoporosis. This work restates that investing in childhood conditions is a cost-effective way to have a healthy society and provides evidence on relationships that deserve further investigation to elucidate underlying mechanisms.


RESUMEN Objetivos. Evaluar la asociación entre las experiencias de hambre en la niñez y la prevalencia de enfermedades crónicas en las etapas posteriores de la vida. Métodos. Se realizó un estudio transversal utilizando como línea de base los datos del Estudio Longitudinal del Envejecimiento en Brasil (ELSI-Brasil), un estudio nacional representativo de personas de 50 años o más (n = 9 412). Se emplearon análisis univariado y bivariado para describir la muestra, y regresión logística multivariada para examinar la asociación entre el hambre en la niñez y la hipertensión, la diabetes, la artritis y la osteoporosis. Se calcularon las razones de posibilidades ajustadas y las probabilidades previstas. Resultados. El 24,7% de los brasileños de 50 años o más pasó hambre en la niñez. Esta experiencia perjudicial fue considerablemente más común en las personas no blancas, las personas con menor nivel de instrucción, las personas con ingresos familiares bajos y los trabajadores de mano de obra pesada. También se observó una variación regional, puesto que la prevalencia de individuos que expresaron haber pasado hambre en la niñez fue mayor en las regiones Norte y Nordeste. Luego de controlar las covariables, el análisis multifactorial reveló que los adultos mayores que dijeron haber pasado hambre en la niñez tenían una probabilidad 20% mayor de tener diabetes en la edad adulta (aOR = 1,20, IC 95%: 1,02 - 1,41) y 38% mayor de tener osteoporosis (aOR = 1,38, IC 95%: 1,15 - 1,64) que los adultos que no habían pasado hambre en la niñez. Conclusiones. El estudio reveló una asociación entre el hambre en la niñez y dos enfermedades crónicas en las etapas posteriores de la vida: la diabetes y la osteoporosis. Este trabajo reafirma que invertir en las condiciones de vida de las personas en la niñez es una manera costoeficaz de tener una sociedad saludable, al tiempo que aporta evidencia acerca de relaciones que merecen investigarse más a fin de esclarecer los mecanismos subyacentes.


RESUMO Objetivos. Avaliar a associação entre a experiência de passar fome na infância e a prevalência posterior de doenças crônicas. Métodos. Um estudo transversal foi realizado a partir de dados básicos do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), uma pesquisa com representatividade nacional realizada com pessoas de 50 anos ou mais (n = 9.412). Análises univariadas e bivariadas foram usadas para descrever a amostra e a regressão logística multivariada foi aplicada para examinar a associação entre passar fome na infância e hipertensão, diabetes, artrite e osteoporose. Foram calculadas razões de chances (odds ratio, OR) ajustadas e probabilidades previstas. Resultados. Verificou-se que 24,7% dos brasileiros com 50 anos ou mais passaram fome na infância. Esta exposição prejudicial foi significativamente mais frequente em pessoas não brancas, com nível de instrução menor e renda familiar mais baixa e em trabalhadores braçais. Observou-se também uma variação regional, com uma maior prevalência de pessoas que relataram ter passado fome na infância nas Regiões Norte e Nordeste. Na análise multivariada, nos idosos que informaram ter passado fome na infância, a probabilidade foi 20% maior de ter diabetes na idade adulta (ORaj 1,20; IC 95% 1,02-1,41) e 38% maior de ter osteoporose (ORaj 1,38, IC 95% 1,15-1,64) em comparação aos adultos que não passaram fome na infância, após o controle de covariáveis. Conclusões. O estudo demonstrou associação entre passar fome na infância e duas doenças crônicas na vida adulta: diabetes e osteoporose. Este trabalho reitera que investir na infância é uma maneira custo-efetiva de se criar uma sociedade saudável e fornece evidências sobre relações que devem ser pesquisadas mais a fundo para esclarecer os processos subjacentes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Osteoporose/etiologia , Transtornos da Nutrição Infantil/complicações , Fome , Diabetes Mellitus/etiologia , Acontecimentos que Mudam a Vida , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Doença Crônica/classificação , Estudos Transversais
11.
Rev. baiana saúde pública ; 44(4): 27-40, 20201212.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1379283

RESUMO

A prevalência de doenças crônicas de caráter osteoarticular aumenta conforme o avanço da idade, tais como o reumatismo e a osteoporose, especialmente nas instituições de longa permanência. Essas complicações musculoesqueléticas podem causar impacto sobre a força de preensão manual dos indivíduos e, por consequência, sobre sua capacidade funcional, independência e qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa é avaliar a força de preensão manual de idosos institucionalizados com doenças osteoarticulares. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, de natureza descritiva e exploratória, realizado em instituições de longa permanência de Passo Fundo (RS) no período de 2016 a 2018. A amostra foi composta de 68 residentes, avaliados quanto às variáveis sociodemográficas e de saúde (registros médicos), à condição cognitiva (miniexame de estado mental), à capacidade funcional (índice Katz) e à força de preensão manual (dinamometria manual). A análise utilizou a estatística descritiva, o teste t de Student de amostras pareadas e o teste t Student de amostras independentes (p ≤ 0,05). Os idosos apresentaram força de preensão palmar máxima de 6,60 kg ± 5,88 kg (mão direita: 6,02 kg ± 5,78 kg; mão esquerda: 4,50 kg ± 4,47 kg; p = 0,046). Os menores valores de força de preensão manual foram observados nos indivíduos do sexo feminino (força de preensão máxima e bilateral), com declínio cognitivo (força de preensão máxima e na mão direita) ou com dependência grave (força de preensão na mão esquerda) (p ≤ 0,05). Foi identificado que idosos institucionalizados com doenças osteoarticulares apresentam valores de força de preensão manual muito abaixo do esperado, principalmente idosos do sexo feminino, com declínio cognitivo ou com dependência funcional grave.


Chronic osteoarticular diseases, such as rheumatism and osteoporosis, increase in prevalence with aging, especially in long-term institutions. These musculoskeletal complications can affect the individual's manual grip strength and consequently their functional capacity, independence and quality of life. Hence, this study evaluates the hand grip strength of institutionalized older adults with osteoarticular diseases. A cross-sectional, population-based research was carried out at long-term institutions in Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil, between 2016 and 2018. The sample comprised 68 patients, evaluated for sociodemographic and health variables (medical records), cognitive status (Mini Mental State Examination), functional capacity (Katz Index) and manual grip strength (manual dynamometry). Statistical analysis used descriptive statistics, Student's t-test paired samples and Student's t-test of independent samples (p ≤ 0.05). Older adults showed a maximum hand grip strength of 6.60 ± 5.88 kg (right hand: 6.02 ± 5.78 kg; left hand: 4.50 ± 4.47 kg; p = 0.046). Women presented the lowest hand grip strength values observed (maximal and bilateral grip strength), with cognitive decline (maximal grip strength and right hand) or with severe dependence (left hand grip strength) (p ≤ 0.05). In conclusion, institutionalized older adults with osteoarticular diseases present manual grip strength values much lower than the expected, especially the women, with cognitive decline or with severe functional dependence.


La prevalencia de enfermedades crónicas osteoarticulares aumenta concomitantemente al avance de la edad, tales como el reumatismo y la osteoporosis, especialmente en las instituciones de larga permanencia. Estas complicaciones musculoesqueléticas pueden impactar en la fuerza de agarre de los individuos y, por consiguiente, sobre su capacidad funcional, independencia y calidad de vida. El objetivo de esta investigación es evaluar la fuerza de agarre de ancianos institucionalizados con enfermedades osteoarticulares. Se trata de un estudio transversal, de base poblacional, de tipo descriptivo y exploratorio, realizado en instituciones de larga permanencia de Passo Fundo, en Rio Grande do Sul (Brasil), en el periodo de 2016 a 2018. La muestra fue compuesta por 68 residentes, evaluados en cuanto a las variables sociodemográficas y de salud (registros médicos), la condición cognitiva (miniexamen de estado mental), la capacidad funcional (Índice Katz) y la fuerza de agarre (dinamometría manual). Para el análisis, se utilizó la estadística descriptiva, la prueba t de Student de muestras pareadas y la prueba t Student de muestras independientes (p ≤ 0,05). Los ancianos presentaron fuerza de agarre máxima de 6,60 kg ± 5,88 kg (Mano derecha: 6,02 kg ± 5,78 kg; Mano izquierda: 4,50 kg ± 4,47 kg; p = 0,046). Los menores valores de la fuerza de agarre se observaron en las personas del sexo femenino (fuerza de agarre máxima y bilateral), con declinación cognitiva (fuerza de agarre máxima y en la mano derecha) o con dependencia grave (fuerza de agarre en la mano izquierda) (p ≤ 0,05). Los ancianos institucionalizados con enfermedades osteoarticulares presentaron valores de fuerza de agarre muy por debajo de lo esperado, principalmente en los ancianos del sexo femenino, con declinación cognitiva o con dependencia funcional grave.


Assuntos
Osteoporose , Qualidade de Vida , Tuberculose Osteoarticular , Idoso , Envelhecimento , Doenças Reumáticas
12.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355261

RESUMO

RESUMO: A osteoporose é caracterizada pela fragilidade óssea e mudanças em sua microarquitetura. O seu principal desfecho clínico é a fratura por baixo impacto. Uma das principais ferramentas de avaliação clínica do risco de fratura osteoporótica é o FRAX. Este trabalho objetiva avaliar os fatores de risco para osteoporose e a indicação de tratamento em idosos. Foi realizado um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa, por meio de um questionário, com 145 pacientes que foram atendidos no setor ambulatorial do DeCos Day Hospital, no período de novembro de 2017 a abril de 2018. Observou-se que a osteoporose prevaleceu no sexo feminino, sedentários e com idade média de 71 anos. A presença de fratura predominou na faixa etária de 70 a 79 anos e nenhum participante fazia tratamento específico para a osteoporose. Conclui-se que orientações dietéticas saudáveis são importantes como medida preventiva e a ferramenta FRAX poderia ser utilizada para estimar a probabilidade de fratura, visto que a densitometria não é a acessível a toda a população


ABSTRACT: Osteoporosis is characterized by bone fragility and changes in its microarchitecture. Its main clinical outcome is a low impact fracture. One of the main tools for clinical assessment of the risk of osteoporotic fracture is FRAX. This work aims to evaluate the risk factors for osteoporosis and the indication for treatment in the elderly. A cross-sec-tional, descriptive study with a quantitative and qualitative approach was carried out, using a questionnaire, with 145 patients who were assisted in the outpatient sector of the Hospital de Dia DeCos, from November 2017 to April 2018. Osteoporosis prevailed in women, sedentary, and with an average age of 71 years old. The presence of fractures predominated in the age group from 70 to 79 years old, and no participant used specific treatment for osteoporosis. It is concluded that dietary guidelines are important as a preventive measure, and a FRAX tool can be used to estimate the probability of fracture since densitometry is not accessible to the entire population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Osteoporose , Tabagismo , Menopausa Precoce , Fatores de Risco , Fraturas Ósseas , Comportamento Sedentário
13.
Acta ortop. bras ; 28(3): 142-148, May-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1130748

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the profile of femur fractures in older adults in Brazil between 2008 and 2018. Methods: Population-based time series study with data from the Department of Informatics of the Unified Health System (Datasus), including 480,652 hospitalizations, of adults from 60 years and over, with hip fracture (ICD10-S72). Results: There was an increase of 76.9% in the hospitalization register (mean 5.87%/year) and an average incidence rate of 19.46 fractures for every 10,000 older adults. In total, 68% of hospitalizations were female, 28% from São Paulo. The average length of stay was 8.9 days, being higher in the Northern Region (11.8) and in the Federal District (18.7). Average mortality rate was 5%, being higher in men (5.45%) and over 80 years old. Northeast Region had the lowest mortality rate (3.54%). Southeast Region had the highest rate (5.53%). Total cost of hospitalizations was R$ 1.1 billion, with an average of R$ 100 million/year. Average cost per hospitalization was higher in the Southern Region (R$ 2,491.00). Conclusion: Femoral fracture is an important cause of mortality among older adults, with a higher incidence in women but higher mortality in men, with high cost to the system and regional differences. Level of Evidence II, Economic and decision analyses - developing an economic or decision model.


RESUMO Objetivo: Avaliar o perfil das fraturas de fêmur em idosos no Brasil no período de 2008 a 2018. Métodos: Estudo de série temporal baseado em dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), incluindo 480.652 internações de pessoas com idade a partir de 60 anos e com fratura de quadril (ICD10-S72). Resultados: Houve aumento de 76,9% no registro de hospitalização (média de 5,87% por ano) e taxa de incidência média de 19,46 fraturas para cada 10 mil idosos. O estado de São Paulo respondeu por 28% do total de registros, e as internações de pacientes do sexo feminino corresponderam a 68% do total. O tempo médio de permanência foi de 8,9 dias, com maiores índices na Região Norte (11,8) e no Distrito Federal (18,7). A taxa média de mortalidade foi de 5% e atingiu os maiores valores entre os homens (5,45%) e os pacientes com mais de 80 anos. A região Nordeste apresentou a menor taxa de mortalidade (3,54%) e a região Sudeste teve a maior (5,53%). O custo total das internações foi de R$ 1,1 bilhão, com média de R$ 100 milhões ao ano. O custo médio por hospitalização foi maior na região Sul (R$ 2.491,00). Conclusão: A fratura do fêmur é importante causa de mortalidade em idosos, com maior incidência em mulheres e maior mortalidade em homens, alto custo para o sistema e diferenças regionais. Nível de Evidência II, Análises econômicas e de decisão - desenvolvimento de modelo econômico ou de decisão.

14.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 86(3): 332-338, May-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1132603

RESUMO

Abstract Introduction: Age-related hearing impairment is the most common sensory dysfunction in older adults. In osteoporosis, the mass of the ossicles will be decreased, affecting the bone density of the cochlea, and interfering with the sound transmission to the cochlea. Age related hearing loss might be closely related to osteoporosis. Objective: To determine the relationship between age-related hearing impairment and osteoporosis by investigating the relationship between hearing loss and cortical bone density evaluated from femur neck bone mineral density. Methods: We used data from the Korea National Health and Nutrition Examination Survey to examine the associations between osteoporosis and age-related hearing impairment from 2009 to 2011. Total number of participants was 4861 including 2273 men and 2588 women aged 50 years or older. Osteoporosis was defined as a bone mineral density 2.5 standard deviations below according to the World Health Organization diagnostic classification. Age-related hearing impairment was defined as the pure-tone averages of test frequencies 0.5, 1, 2, and 4 kHz at a threshold of 40 dB or higher on the more impaired hearing side. Results: Total femur T-score (p < 0.001), lumbar-spine T-score (p < 0.001) and, femur neck T-score (p < 0.001) were significantly lower in the osteoporosis group compared to the normal group. Thresholds of pure-tone averages were significantly different in normal compared to osteopenia, and osteoporosis groups. In addition, there were significantly higher pure-tone averages thresholds in the osteoporosis group compared to other groups (p < 0.001). After adjusting for all covariates, the odds ratio for hearing loss was significantly increased by 1.7 fold with reduced femur neck bone mineral density (p < 0.01). However, lumbar spine bone mineral density was not statistically associated with hearing loss (p = 0.22). Conclusion: Our results suggest that osteoporosis is significantly associated with a risk of hearing loss. In addition, femur neck bone mineral density was significantly correlated with hearing loss, but lumbar spine bone mineral density was not.


Resumo Introdução: A perda auditiva associada ao envelhecimento é a disfunção sensorial mais comum em idosos. Na osteoporose, a massa dos ossículos diminui e afeta a densidade óssea da cóclea, o que irá interferir na transmissão do som para a mesma. A perda auditiva associada à idade pode estar intimamente relacionada à osteoporose. Objetivo: Determinar a relação entre deficiência auditiva relacionada à idade e osteoporose, investigar a relação entre perda auditiva e densidade óssea cortical avaliada a partir da densidade mineral óssea do colo do fêmur. Método: Utilizamos dados da Korea National Health and Nutrition Examination Survey para examinar as associações entre osteoporose e perda auditiva associada ao envelhecimento de 2009 a 2011. O número total de participantes foi de 4.861, incluiu 2.273 homens e 2.588 mulheres com 50 anos ou mais. A osteoporose foi definida como densidade mineral óssea com 2,5 desvios-padrão abaixo da média, de acordo com a classificação diagnóstica da Organização Mundial da Saúde. A perda auditiva associada ao envelhecimento foi definida como as médias de tom puro das frequências de teste de 0,5, 1, 2 e 4 kHz a um limiar de 40 dB ou superior no lado da audição mais afetado. Resultados: O T-score total do fêmur (p < 0,001), o T-score da coluna lombar (p < 0,001) e o T-score do colo do fêmur (p < 0,001) foram significantemente menores no grupo com osteoporose em comparação ao grupo normal. Os limiares de médias de tom puro foram significantemente diferentes nos grupos normais em comparação com aqueles com osteopenia e osteoporose. Além disso, houve limiares significantemente maiores de médias de tom puro no grupo com osteoporose em comparação com os outros grupos (p < 0,001). Após o ajuste para todas as covariáveis, a odds ratio da perda auditiva mostrou estar significantemente aumentada em 1,7 vez com densidade mineral óssea reduzida no colo do fêmur (p < 0,01). No entanto, a densidade mineral óssea da coluna L não se associou estatisticamente à perda auditiva (p = 0,22). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a osteoporose está significantemente associada ao risco de perda auditiva. Além disso, a densidade mineral óssea da coluna lombar não se correlacionou com a perda auditiva, apenas a densidade mineral óssea do colo do fêmur foi significantemente correlacionada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Osteoporose/complicações , Presbiacusia/complicações , Envelhecimento/fisiologia , Densidade Óssea/fisiologia , Osteoporose/fisiopatologia , Presbiacusia/fisiopatologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , República da Coreia
15.
J. bras. nefrol ; 42(2): 138-146, Apr.-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1134824

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Mineral and bone disorders (MBD) are major complications of chronic kidney disease (CKD)-related adverse outcomes. The Brazilian Registry of Bone Biopsy (REBRABO) is an electronic database that includes renal osteodystrophy (RO) data. We aimed to describe the epidemiological profile of RO in a sample of CKD-MBD Brazilian patients and understand its relationship with outcomes. Methods: Between August 2015 and March 2018, 260 CKD-MBD stage 3-5D patients who underwent bone biopsy were followed for 12 to 30 months. Clinical-demographic, laboratory, and histological data were analyzed. Bone fractures, hospitalizations, and death were considered the primary outcomes. Results: Osteitis fibrosa, mixed uremic osteodystrophy, adynamic bone disease, osteomalacia, osteoporosis, and aluminum (Al) accumulation were detected in 85, 43, 27, 10, 77, and 65 patients, respectively. The logistic regression showed that dialysis vintage was an independent predictor of osteoporosis (OR: 1.005; CI: 1.001-1.010; p = 0.01). The multivariate logistic regression revealed that hemodialysis treatment (OR: 11.24; CI: 1.227-100; p = 0.03), previous parathyroidectomy (OR: 4.97; CI: 1.422-17.241; p = 0.01), and female gender (OR: 2.88; CI: 1.080-7.679; p = 0.03) were independent predictors of Al accumulation; 115 patients were followed for 21 ± 5 months. There were 56 hospitalizations, 14 deaths, and 7 fractures during follow-up. The COX regression revealed that none of the variable related to the RO/turnover, mineralization and volume (TMV) classification was an independent predictor of the outcomes. Conclusion: Hospitalization or death was not influenced by the type of RO, Al accumulation, or TMV classification. An elevated prevalence of osteoporosis and Al accumulation was detected.


RESUMO Introdução: Os distúrbios minerais e ósseos (DMO) são importantes complicações da doença renal crônica (DRC) associadas à desfechos adversos. O Registro Brasileiro de Biópsia Óssea (REBRABO) é um banco de dados eletrônico que inclui dados sobre osteodistrofia renal (OR). Nosso objetivo foi descrever o perfil epidemiológico da OR em uma amostra de pacientes brasileiros com DMO-DRC e entender sua associação com os desfechos. Métodos: Entre agosto de 2015 e março de 2018, 260 pacientes com DMO-DRC estágio 3-5D submetidos à biópsia óssea foram acompanhados por 12 a 30 meses. Dados clínico-demográficos, laboratoriais e histológicos foram analisados. Fraturas ósseas, hospitalizações e óbito foram considerados como desfechos primários. Resultados: Osteíte fibrosa, osteodistrofia urêmica mista, doença óssea adinâmica, osteomalácia, osteoporose e acúmulo de alumínio (Al) foram detectados em 85, 43, 27, 10, 77 e 65 pacientes, respectivamente. A regressão logística mostrou que o tempo em diálise foi um preditor independente de osteoporose (OR: 1.005; IC: 1.001-1.010; p = 0,01). A regressão logística multivariada revelou que o tratamento hemodialítico (OR: 11,24; IC: 1,227-100; p = 0,03), paratireoidectomia prévia (OR: 4,97; IC: 1,422-17,241; p = 0,01) e sexo feminino (OR: 2,88; IC: 1,080-7,679; p = 0,03) foram preditores independentes de acúmulo de Al; 115 pacientes foram acompanhados por 21 ± 5 meses. Houve 56 internações, 14 óbitos e 7 fraturas durante o seguimento. A regressão COX revelou que nenhuma das variáveis relacionadas ao tipo de OR/remodelação-mineralização-volume (classificação TMV) foi um preditor independente de desfechos. Conclusão: A hospitalização ou óbito não foram influenciadas pelo tipo de OR, acúmulo de Al ou classificação de TMV. Foi detectada uma prevalência elevada de osteoporose e acúmulo de Al.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica/complicações , Biópsia/métodos , Osso e Ossos/patologia , Doenças Ósseas Metabólicas/etiologia , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Osteoporose/epidemiologia , Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica/terapia , Doenças Ósseas Metabólicas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Sistema de Registros , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Paratireoidectomia/efeitos adversos , Diálise Renal/efeitos adversos , Resultado do Tratamento , Fraturas Ósseas/epidemiologia , Alumínio/sangue , Hospitalização/estatística & dados numéricos
16.
Rev. Salusvita (Online) ; 39(1): 53-65, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1119458

RESUMO

Objetivo: Caracterizar mulheres do interior do Piauí sobre os fatores de risco para a osteoporose. Método: Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa realizado com 90 mulheres, entre junho de 2018 a junho de 2019, com dados coletados através de formulário adaptado da ferramenta Fracture Risk Assessement Tool e análise descritiva dos dados. Resultados: O intervalo etário variou de 40 e prevalecendo pessoas com ensino fundamental incompleto (27,8%), com renda entre 1 a 2 salários Mínimos (41,1%). Dentre os fatores de risco para osteoporose destacou-se histórico familiar (37,8%), menopausa precoce (38,9%), frequência de fraturas após quedas (33,3%), sedentarismo (47,8%), uso de corticoides (62,2%), dentre outros. Conclusão: O estudo corrobora com conhecimentos sobre a doença que acomete sobretudo mulheres idosas e na idade adulta, vinculando conhecimento a esse público. Aos profissionais de saúde corrobora com informações que ocasionam melhorias de suas práticas assistenciais.


Objective: To characterize women from the interior of Piauí about risk factors for osteoporosis. Method: Cross-sectional, descriptive, quantitative approach study conducted with 90 women, from June 2018 to June 2019, with data collected through a form adapted from the Fracture Risk Assessement Tool and descriptive data analysis. Results: The age range ranged from 40 to 79 years, prevailing people with incomplete elementary school (27.8%), with income between 1 and 2 minimum wages (41.1%). Among the risk factors for osteoporosis were family history (37.8%), early menopause (38.9%), fracture frequency after falls (33.3%), sedentary lifestyle (47.8%), use of corticosteroids (62.2%), among others. Conclusion: The study corroborates with knowledge about the disease that affects mainly elderly and adult women, linking knowledge to this public. Health professionals corroborate information that causes improvements in their care practices


Assuntos
Fraturas por Osteoporose , Osteoporose , Saúde da Mulher
17.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(6): 779-785, June 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012995

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: To investigate the efficacy and safety of percutaneous transforaminal endoscopic discectomy (PTED) in the treatment of lumbar spinal stenosis (LSS) combined with osteoporosis. METHODS: Eighty patients with LSS combined with osteoporosis were divided into a control and PTED group, which received conventional transforaminal lumbar interbody fusion and PTED, respectively. The surgical indications, incision visual analogue scale (VAS), lumbar and leg pain VAS, lumbar Japanese Orthopaedic Association (JOA) and Oswestry disability index (ODI) scores, bone mineral density (BMD), and adverse reactions were observed. RESULTS: Compared with the control group, in the PTED group, the operation time, bleeding loss and hospitalization duration, incision VAS scores at postoperative 12, 24 and 48 h and lumbar and leg pain VAS and lumbar ODI scores on postoperative 6 months were significantly decreased (P < 0.01), and the lumbar JOA score on postoperative 6 months was significantly increased (P < 0.05). There was no significant difference in BMD between two groups (P > 0.05). Compared with the control group, in the PTED group, the total effective rate was significantly higher (P < 0.05), and the incidence of adverse reactions was significantly lower (P < 0.05). CONCLUSIONS: PTED is safe and effective in the treatment of LSS combined with osteoporosis.


RESUMO: OBJETIVO: Investigar a eficácia e segurança da discectomia endoscópica percutânea transforaminal (DEPT) no tratamento da estenose lombar (EL) combinada à osteoporose. MÉTODOS: Oitenta pacientes com EL combinada à osteoporose foram divididos entre um grupo de controle e um grupo de DEPT, que receberam tratamento convencional com fusão intersomática lombar transforaminal e DEPT, respectivamente. As indicações cirúrgicas, a escala analógica visual (VAS) da incisão e de dor lombar e nas pernas, os escores lombares de acordo com a Associação Ortopédica Japonesa (JOA) e o Oswestry Disability Index (ODI), a densidade mineral óssea (DMO) e possíveis reações adversas foram observados. RESULTADOS: Em comparação com o grupo de controle, no grupo de DEPT o tempo de operação, a perda de sangue e duração de internação, os escores VAS da incisão no pós-operatório após 12, 24 e 48 h, o VAS para dor lombar e nas pernas e os escores ODI lombares após 6 meses de pós-operatório foram significativamente menores (P < 0,01); já o escore JOA lombar após 6 meses de pós-operatório foi significativamente maior (P < 0,05). Não houve diferença significativa na densidade mineral óssea entre os dois grupos (P > 0,05). Em comparação com o grupo de controle, o grupo de DEPT teve uma taxa efetiva total significativamente maior (P < 0,05), e a incidência de reações adversas foi significativamente menor (P < 0,05). CONCLUSÕES: A discectomia endoscópica percutânea transforaminal é segura e eficaz no tratamento de EL combinada à osteoporose.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Osteoporose/cirurgia , Estenose Espinal/cirurgia , Discotomia Percutânea/métodos , Vértebras Lombares/cirurgia , Osteoporose/complicações , Cuidados Pós-Operatórios , Estenose Espinal/complicações , Fatores de Tempo , Densidade Óssea , Reprodutibilidade dos Testes , Resultado do Tratamento , Discotomia Percutânea/normas , Avaliação da Deficiência , Escala Visual Analógica , Pessoa de Meia-Idade
18.
ABCS health sci ; 44(1): 22-27, 02 maio 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-995008

RESUMO

INTRODUÇÃO: Entre pacientes diagnosticados e em tratamento para osteoporose, acredita-se que há desconhecimento geral sobre a doença. Entre os pacientes em faixa etária de risco, não diagnosticados, crê-se que o desconhecimento é maior. OBJETIVO: Avaliar as considerações de mulheres sobre o conceito da osteoporose e sua prevenção. MÉTODOS: Estudo qualitativo, descritivo, realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, com 10 pacientes portadores de osteoporose, e 10 pacientes sem. A tabulação dos dados ocorreu por meio da utilização de três figuras metodológicas: ideia central, expressões chave e o discurso sujeito coletivo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos. RESULTADOS: Dentre as pacientes com diagnóstico, destacou-se como ideias centrais a vulnerabilidade às fraturas e os conceitos de apresentação da doença como osteopenia e osteoporose. No grupo sem diagnóstico, 40% desconhecia a doença. Na prevenção, observou-se maior conhecimento no grupo portador da doença, sendo as ideias centrais destacadas: os exercícios físicos, alimentação rica em cálcio e vitamina D, além da exposição solar. CONCLUSÃO: Evidenciou-se um conhecimento limitado sobre a osteoporose e suas formas de prevenção, sobretudo no grupo sem diagnóstico, porém em faixa etária de risco. Assim, conclui-se que, tratando-se de uma doença de elevada prevalência, de altos custos orçamentários para a saúde pública, e com riscos significativos uma vez não diagnosticados e não tratada, medidas resolutivas de maior esclarecimento sobre a doença devem ser praticadas em todas as esferas da saúde pública.


INTRODUCTION: Among patients diagnosed and under treatment for osteoporosis, it is believed that there is general ignorance about the disease. Among undiagnosed patients at risk, it is believed that the lack of knowledge is larger. OBJECTIVE: To evaluate the considerations of women about the concept of osteoporosis and its prevention. METHODS: A qualitative, descriptive study was carried out at Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil, with 10 patients with osteoporosis and 10 patients without the disease. Data tabulation occurred using three methodological figures: central idea, key expressions and collective subject discourse. The study was approved by the Committee of Ethics and Research with Human Beings. RESULTS: Among the diagnosed patients, the central ideas were vulnerability to fractures and the concepts of disease presentation like osteopenia and osteoporosis. In the undiagnosed group, 40% were unaware of the disease. About prevention, greater knowledge was observed in the group with the disease, with the main ideas being highlighted: physical exercises, calcium and vitamin D rich food, as well as sun exposure. CONCLUSION: There was limited knowledge about osteoporosis and its prevention, especially in the group without diagnosis, but in the age group at risk. Thus, it is concluded that, in the case of a disease of high prevalence, of high budgetary costs for public health, and with significant risks once it is undiagnosed and untreated, resolute measures of greater clarity about the disease should be practiced in all spheres of public health.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Osteoporose , Osteoporose/prevenção & controle , Saúde da Mulher , Prevenção de Doenças , Saúde do Idoso , Pesquisa Qualitativa
19.
São José dos Campos; s.n; 2019. 55 p. il., tab., graf..
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1016892

RESUMO

A doença periodontal (DP) resulta de uma infecção polimicrobiana complexa, levando à destruição dos tecidos periodontais, como consequência da perturbação da homeostase entre a microbiota subgengival e os mecanismos de defesas do hospedeiro em indivíduos suscetíveis. A deficiência estrogênica (DE) é a causa mais comum de osteoporose. A osteoporose é definida como uma doença crônica, multifatorial, provenientes de uma desordem esquelética que promove fragilidade óssea pela redução de sua massa. Vários estudos experimentais têm demonstrado que a estimulação com Campo Eletromagnético Pulsátil (CEMP) pode promover a osteogênese e potencialmente aumentar a mineralização óssea e também, reduzir a inflamação aguda e crônica em tecidos moles e duros. Frente a isso, este estudo teve como objetivo, avaliar por meio da histomorfometria, imunoistoquímica e microtomografia computadorizada (MicroCT), a influência do CEMP na DP induzida em ratas ovariectomizadas e Sham. Para a pesquisa, foram utilizadas 60 ratas adultas (Rattus norvegicus, variação albinus, Wistar) com 3 meses de idade, pesando em torno de 300 gramas e em todos os animais a DP foi induzida. As ratas foram randomizadas em dois grupos experimentais, contendo 30 animais cada, classificados em ovariectomia simulada (Sham) e Ovariectomizada (Ovz), respectivamente. Os grupos foram divididos em dois subgrupos com 15 animais cada: Sham-S (n=15): não receberam terapia com CEMP e este foi nosso grupo controle. Sham-CEMP (n=15): receberam terapia com CEMP. Ovz­O (n=15): não receberam terapia com CEMP. Ovz­CEMP (n=15): receberam terapia com CEMP. As análises histomorfométrica, e MicroCT foram realizadas e os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey, ambos com nível de significância convencional de 95% e não apresentaram nenhuma diferença estatisticamente significante. Na análise semiquantitativa para os biomarcadores RANKL e OPG, o subgrupo Ovz-O apresentou maior expressão do biomarcador RANKL e menor expressão do biomarcador OPG em relação aos outros subgrupos. Na análise quantitativa da expressão do biomarcador TRAP não foi encontrado nenhuma diferença estatisticamente significante. Apesar de não encontramos evidências significativas da terapia com CEMP na DP em ratas ovariectomizadas, o presente estudo nos sugere que o CEMP pode apresentar um efeito benéfico na remodelação óssea(AU)


Periodontal disease (PD) results from a complex polymicrobial infection, leading to the destruction of periodontal tissues as a consequence of the disturbance of homeostasis between the subgingival microbiota and the host defense mechanisms in susceptible individuals. Estrogen deficiency is the most common cause of osteoporosis. Osteoporosis is defined as a chronic, multifactorial disease from a skeletal disorder that promotes bone fragility by reducing its mass. Several experimental studies have shown that Pulsed Electromagnetic Field (PEMF) stimulation can promote osteogenesis and potentially increase bone mineralization and also reduce acute and chronic inflammation in soft and hard tissues. The aim of this study was to evaluate, through histomorphometry, immunohistochemistry and computerized microtomography (MicroCT), the influence of PEMF on PD induced in ovariectomized and Sham rats. For the research, 60 adult rats (Rattus norvegicus, albinus variant, Wistar) at 3 months of age, weighing around 300 grams were used and in all animals PD was induced. The rats were randomized into two experimental groups, containing 30 animals each, classified as simulated ovariectomy (Sham) and Ovariectomized (Ovz), respectively. The groups were divided into two subgroups with 15 animals each: Sham-S (n = 15): did not receive PEMF therapy and this was our control group. Sham-PEMF (n = 15): received PEMF therapy. Ovz-O (n = 15): did not receive PEMF therapy. Ovz-PEMF (n = 15): received PEMF therapy. The histomorphometric and MicroCT analyzes were performed and the data were submitted to analysis of variance (ANOVA) and Tukey's test, both with a 95% significance level and did not present any statistically significant difference. In the semiquantitative analysis for RANKL and OPG biomarkers, the Ovz-O subgroup showed higher expression of the RANKL biomarker and lower expression of the OPG biomarker in relation to the other subgroups. In the quantitative analysis of TRAP biomarker expression no statistically significant difference was found. Although we did not find significant evidence of PEMF therapy in PD in ovariectomized rats, the present study suggests that PEMF may have a beneficial effect on bone remodeling(AU)


Assuntos
Humanos , Doenças Periodontais/complicações , Osteoporose/tratamento farmacológico , Remodelação Óssea/fisiologia , Campos Eletromagnéticos/efeitos adversos
20.
Acta fisiátrica ; 25(4)dez. 2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-999774

RESUMO

Objetivo: Verificar a associação de força de preensão palmar e osteoporose em idosos quilombolas. Método: Trata-se de um estudo seccional com 70 participantes (idade 65,58 ± 6.67 anos) de ambos os sexos. A densidade mineral óssea (DMO), massa muscular (MM) e o percentual de gordura foram analisados pela absortometria de raios-x de dupla energia (DXA) e a força de preensão palmar (FPP) por meio do dinamômetro de mão. O ponto de coorte adotado para identificação de osteoporose foi o da Organização Mundial de Saúde (OMS). A identificação do status da sarcopenia foi realizado para caraterização da amostra e para o diagnóstico foi utilizado os critérios propostos pelo European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP). A FPP foi associada positivamente e significativamente com a DMO. Resultados: A osteopenia foi identificada em 42,8% da amostra e a osteoporose em 20%, sem diferença entre as frequências segundo o sexo (p = 0,161). Conclusão: Nos idosos quilombolas a baixa FPP esteve positivamente associada com baixa DMO. Portanto, sugerindo que a FPP pode ser considerada um fator de risco importante de estado ósseo em idosos quilombolas.


Objective: The aim of this study was to verify the association between handgrip strength and osteoporosis in elderly quilombolas. Method: It is a sectional study with 70 participants (aged 65.58 ± 6.67 years) of both sexes. Bone mineral density (BMD), muscle mass and fat percentage were analysed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) and handgrip strength by a hand dynamometer. Subjects were classified as having osteoporosis according to World Health Organization (WHO) cutoff point. The identification of sarcopenia was performed to characterize the sample and the diagnosis was done according to the European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP) criteria. Results: Osteopenia was identified in 42.8% of the sample and osteoporosis in 20%, with no difference between sex (p = 0.161). HGS was positively associated with BMD. Osteopenia was identified in 42.8% of the sample and osteoporosis in 20%, with no difference between the frequencies according to sex (p = 0.161). Conclusion: In the elderly quilombolas low HGS was positively associated with low BMD. Therefore, suggesting that HGS may be considered an important risk factor for bone state in this population.


Assuntos
Humanos , Idoso , Osteoporose , Densitometria/instrumentação , População Negra , Força Muscular , Brasil , Imagem Radiográfica a Partir de Emissão de Duplo Fóton/instrumentação , Estudos Transversais , Dinamômetro de Força Muscular , Estudo Observacional
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA